Carlos Bolsonaro atestou presença integral de assessor do pai
Vereador declarou presença integral para o assessor entre dezembro de 2017 e novembro de 2018, quando Tércio acompanhava Jair Bolsonaro em campanha
Segundo informação divulgada pelo jornal O Globo, por meio da Lei de Acesso à Informação, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ) atestou a presença integral do ex-assessor Tercio Arnaud Tomaz, ainda que, na época, ele trabalhasse para o hoje presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Contratado para a equipe de Carlos Bolsonaro em 6 de dezembro de 2017, como auxiliar de gabinete, com um salário de R$ 3.641, ele permaneceu nos quadros do legislativo carioca até 1 de janeiro deste ano, quando deixou a função para ser nomeado assessor especial da Presidência, ganhando R$ 13 mil.

Apesar disso, segundo levantamento feito em agosto do ano passado, Tercio fazia parte da equipe de comunicação e mídias sociais da campanha do presidente eleito. E logo após a eleição, passou a se apresentar a jornalistas como assessor de comunicação do presidente eleito — quando, inclusive, divulgou suas agendas, fotos, vídeos e respondendo a imprensa.
- Beber este chá reduz risco de diabetes, diz estudo
- Depressão persistente: alimentos que aumentam em 58% o risco, segundo estudo da FMUSP
- Sinal de alerta para demência pouco conhecido é desafio para familiares
- ATP 250 de Santiago: Brasileiros disputam partidas de simples e duplas nesta terça-feira
Rotina que, no entanto, não está de acordo com o que foi apresentado nas planilhas mensais de frequência dos funcionários do gabinete de Carlos Bolsonaro. Apesar de Tercio ter acompanhado Jair Bolsonaro em viagens para outros estados sem a presença de Carlos — o vereador declarou presença integral para o assessor entre dezembro de 2017 e novembro de 2018.
Na Câmara dos Vereadores do Rio não há controle de ponto para os comissionados, e cabe aos próprios parlamentares atestarem a presença de seus assessores, relatando faltas, licenças e férias. Com informações do jornal O Globo.