Carrefour da Barra é impedido pela Justiça de matar gatos
ONG Oito Vidas acusa funcionários da rede de terem matado 15 gatos e 2 gambás; denúncia foi feita antes do caso do cachorro morto em Osasco
Menos de duas semanas após a rede de supermercados Carrefour se ver no meio de um furacão dos direitos animais, quando um segurança matou um cachorro de rua no estacionamento de uma unidade em Osasco (SP), surge uma nova denúncia. Desta vez, na Barra (RJ).
A ONG Oito Vidas, uma associação que visa garantir a proteção de gatos abandonados em situação de rua, acusa funcionários da rede de terem matado 15 gatos e dois gambás até setembro, bem antes do caso de Osasco vir à tona.
Na última terça-feira, 11, a 7ª Vara Cível da Barra determinou que a rede não pratique “atos que possam ocasionar o extermínio de gatos eventualmente existentes no interior do supermercado”. As informações são da coluna de Ancelmo Gois, de O Globo.
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Uma das voluntárias da ONG levou um dos gatos para fazer um exame necrológico em um laboratório de Belo Horizonte, em Minas Gerais. Foi constatado que ele tinha sido envenenado por chumbinho. Segundo a ONG, a suspeita é que isso tenha sido feito por funcionários do Carrefour.
Existe uma colônia de cerca de 50 felinos que vive há mais de cinco anos nas dependências do estacionamento da filial do hipermercado, concentrando-se nas ruínas da churrascaria Pampa Grill. Todos os gatos são cuidados por diversas pessoas do bairro e a maioria dos animais mortos tinha nomes, como Milly, Tom e Mãezinha.
Em nota ao jornal O Globo, o Carrefour informou que está em contato com ONGs e entidades independentes de todo país para desenvolver iniciativas em defesa e proteção de animais de estimação abandonados e que, desde o episódio ocorrido na loja de Osasco, está em contato com organizações não-governamentais e entidades independentes de todo país para desenvolver iniciativas em defesa e proteção de animais de estimação abandonados. “Especificamente sobre o processo em andamento no Rio de Janeiro, no qual fomos citados no dia 12/12, já estamos em contato com a ONG responsável para buscar soluções e desenvolver iniciativas concretas em nossas lojas do estado”, diz um trecho.