Cartazes “Aqui fui assaltado” mapeiam locais com maior número de assaltos

Por Izabel Dias, do Terra

Há lugares específicos da cidade em que a incidência de crimes como pequenos roubos e furtos é grande. Por que não, então, criar um B.O. (Boletim de Ocorrência) “coletivo” que funcione como uma “ficha” do lugar? Essa é a ideia que chegou a Marília, no interior de São Paulo.

O projeto surgiu em Porto alegre como uma ideia de intervenção urbana sobre o tema “segurança pública”. Atualmente já podem ser encontrados cartazes em várias cidades do Brasil, além de versões em inglês e espanhol espalhadas pelo mundo.

Um projeto adotado pela União dos Grêmios de Estudantes de Marília busca mapear os locais da cidade em que as pessoas tenham sido vítimas de assaltos. Utilizando as redes sociais como forma de divulgação e também o contato direto com a população nos bairros, o projeto “B.O. Coletivo” pretende envolver a comunidade na busca de soluções na área de segurança pública. O projeto surgiu em Porto Alegre e outras cidades também estão aderindo.

A campanha visa distribuir cartazes com os dizeres “Aqui fui assaltado” para que sejam colados no local onde ocorreu a violência. A vítima imprime o cartaz e prega no muro, poste ou estabelecimento comercial onde o roubo aconteceu. O cartaz está disponível para download na página do grupo nas redes sociais. A partir do mapeamento dos locais, será feito um levantamento dos pontos onde os roubos são mais frequentes.

O estudante Danilo Juari, presidente do Grêmio, explica que o objetivo do projeto é fortalecer as comunidade, fazendo com que se envolvam com os problemas de seu bairro e possam contribuir com o poder público para redução da violência.

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