Casais do mesmo sexo: o que pais e mães querem que você saiba

20/03/2017 14:13

Em artigo no site Babble, Katy Jackman conta que, um dia, sua filha de cinco anos se interessou pela situação de seu casal de tias Carey e Tara. “Mamãe, por que minhas primas têm duas mamães em vez de um papai e uma mamãe como eu?”, perguntou.

A mãe pacientemente explicou que cada família é diferente, e que “família são as pessoas que amam você, cuidam de você, se preocupam e fazem você se sentir melhor quando está doente. Cada um tem uma família diferente, e não tem nada de errado com isso”. Em seguida, a garotinha disse: “Tudo bem. Quando posso lanchar?”.

Muitas vezes as crianças veem algumas situações de forma mais simples do que os adultos. Por isso, Katy perguntou ao casal de cunhadas o que elas gostariam que as outras pessoas soubessem sobre seu cotidiano como mães, e recebeu a seguinte resposta:

Casal de mães fala de seu cotidiano para quebrar preconceito
Casal de mães fala de seu cotidiano para quebrar preconceito
  1. Elas têm papéis definidos na criação dos filhos

Como Carey conta, ela costuma disciplinar mais as crianças porque se dedica em tempo integral aos filhos. No entanto, as duas se colocam de forma acolhedora aos pequenos – eles buscam quem querem em cada ocasião.

  1. Elas se preocupam.

As preocupações são como a de todos os pais com relação ao futuro dos filhos. E isso vale para sua saúde, bem-estar e desenvolvimento. Também se perguntam o que as outras crianças vão dizer a eles quanto à sua estrutura familiar.

  1. Comemoram fatos triviais para casais heterossexuais.

Tara e Carey se casaram legalmente em 2016 e, com isso, puderam ser incluídas como mães na certidão de nascimento da filha mais nova. Tara é a mãe biológica de suas três filhas, então Carey vai entrar com um processo para adotá-las legalmente.

  1. Elas são receptivas a perguntas.

Carey diz: “Eu gostaria que as pessoas simplesmente nos perguntassem sobre algo que não entendem muito bem. Adoraria responder a questões sobre as nossas vidas. Você não consegue mudar a mentalidade das pessoas se não permite que elas perguntem honestamente”.

Ela conta, ainda, que está acostumada a responder indagações das senhoras que encontra no mercado perto da sua casa.

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