Casinha é terreno fértil para música, arte, cultura e aprendizado

Por: Catraca Livre

“Casinha” é mesmo uma casa, daquelas com planta no quintal e ideias originais quando você adentra. Nas paredes coloridas estão marcas dos 10 anos de Centro Cultural, ponto de encontro para troca e gestação de projetos independentes que hoje plantam para colher um novo cenário artístico na cidade.

Há dois anos, a Casinha construiu mais uma parte de história ao oficializar sua condição de Associação cultural não-governamental. Convite ao engajamento artístico e cultural que abre espaço para a programação diversificada e a cursos de formação. Estão no cardápio estúdio para ensaios de bandas e outros grupos artísticos, workshops, grupos de estudo, exposições, aulas de capoeira e apresentações musicais.

Em 2014, continuarão executando até o fim do ano projetos que manterão as atividades do espaço aprovado pela lei municipal de incentivo à cultura de BH. A iniciativa vai além das paredes, pois desenvolve projetos culturais diversos relacionados à música autoral independente, fotografia, ocupação do espaço público e cultura popular.

Diariamente, a Casinha está de portas abertas. Conheça e participe da programação regular:

– Aulas de capoeira angola sob a responsabilidade do treinel Fernando Murcego – Associação Cultural Eu Sou Angoleiro (seg, qua e sex de 18h às 20h; ter e qui de 19h30 às 21h30).

– Estúdio musical para ensaios e apresentações musicais de bandas independentes, como: Ogaia, Graveola e o Lixo Polifônico, Veredas, Preto Serenata, Dead Lovers, Projeto Saravá, Gustavito, TiãoDuá, Mohandas (RJ), Juca Culatra (PA), Djun, 7 estrelo, A Fase Rosa, Maurinho e os Mauditos, Tereza Morales, Chama o Síndico, Iconili, Músicas do Espinhaço, Tapa Buraco, Coletivo Dinamite, Dom Pepo, Kdu dos Anjos, Dr. Groove, Xafu, Coladera, Minimalista, Magalhães Trago Seu Amor entre outros.

– Projeto PraCaber: musical autoral independente entre 4 paredes. Formatos minimalistas que caibam na linda e vibrante sala de estar da Casinha. (mensalmente, às quintas-feiras).

– Roda de estudos da linguagem percussiva mandinga sob a orientação do músico Mateus Baiense (às segundas-feiras, de 20h30 às 22h).

– Workshops com: Djalma Corrêa (MG) – percussão brasileira; Santiago Reyther (Cuba) – música cubana; Mestre Amaral (MA) – tambor de crioula; Ogan Raimundinho (BA) – percussão de terreiro; Scott Feiner (USA) – Pandeiro Jazz; Valentino Kmentt (CE) – vídeo mapping; Nuno Arcanjo (MG – teatro do oprimido; Flávia Soares (MG) – dança afro).

– Roda de choro (mensal)

Além das atividades periódicas, a Casinha já realizou esse ano: Oficinas musicais para blocos de carnaval, workshops (temas: “Amplificadores sonoros gambiológicos”, “A arte do DJ – discotecagem, softwares e turntablism”, “Vídeo-mapping”, “Tambor de crioula” e “Pandeiro – Avançado”) e irá aparecer quase no fim da produção do Festival Erro99 (de 15 a 22 de novembro).

Conheça a Casinha e alguns trabalhos relevantes aqui e aqui.