Caso Ariane: Jovens suspeitos de matar amiga foram lanchar após crime

Segundo o delegado do caso, os suspeitos de matar Ariane de Oliveira, de 18 anos, foram a uma lanchonete ao lado de um shopping

17/09/2021 11:31

Os amigos suspeitos de matar a jovem Ariane de Oliveira, de 18 anos, que foi encontrada em uma mata de Goiânia (GO), saíram juntos para lanchar após o crime, segundo informações do delegado Marcos Gomes, que investiga o caso.

Caso Ariane: Jovens suspeitos de matar amiga foram lanchar após crime
Caso Ariane: Jovens suspeitos de matar amiga foram lanchar após crime - Reprodução/TV Anhanguera

Ainda de acordo com a polícia, os suspeitos foram a uma lanchonete ao lado de um shopping.

A jovem ficou sete dias desaparecida após aceitar o convite dos amigos para sair para lanchar. O corpo foi encontrado em uma mata do setor Jaó, em Goiânia, no dia 31 de agosto. De acordo com o delegado, os suspeitos planejaram o crime um dia antes.

Pelo envolvimento no crime, Jeferson Cavalcante Rodrigues, de 22 anos, Raíssa Nunes Borges, de 19, e Enzo Jacomini Carneiro Matos, de 18, que usa o nome de Freya, foram presos na quarta-feira, 15.

Ariane foi enganada com promessa de jantar; ouça

O delegado caso, Marcos de Oliveira Gomes, disse que Ariane foi morta porque Raíssa Borges queria descobrir se era psicopata ou não. Para isso, ela teria que matar alguém para avaliar a própria reação depois da morte. Eles ainda fizeram uma lista de possíveis vítimas.

“Eles não escolheram a Ariane por um motivo específico. Poderia ser ela ou outros dois nomes que saíram numa lista. Ela foi escolhida porque era pequena e, caso reagisse no momento do homicídio, eles conseguiriam realizar o crime”, explicou o delegado.

Uma adolescente de 16 anos foi apreendida suspeita de ajudar amigos a matar Ariane. Segundo o delegado, a menina é suspeita de ter dado uma facada na vítima.

“Ela teria dado uma facada na vítima também. Estaria junto dentro do carro”, disse o delegado. Ele também disse que os suspeitos planejaram o crime um dia antes, disse Marcio Gomes.