Caso Henry Borel: Polícia apreende celulares de mãe, pai e padrasto
Polícia irá fazer nova perícia no apartamento onde o menino foi encontrado desacordado
A Polícia Civil do Rio de Janeiro fez uma operação na manhã desta sexta-feira, 26, em endereções ligados aos pais do pequeno Henry Borel. Agentes da 16ª DP (Barra da Tijuca) cumpriram quatro mandados de busca e apreensão.
Os policiais apreenderam celulares e computadores da mãe, do padrasto e do pai do garoto de 4 anos, que morreu no dia 8 de março, em circunstâncias ainda não esclarecidas.
O apartamento do vereador Dr. Jairinho (Solidariedade), padrasto de Henry, na Barra da Tijuca, foi um dos alvos da operação. O imóvel ficará interditado por 30 dias até que a polícia realize novas perícias.
- 8 cursos gratuitos sobre sustentabilidade e ESG
- Sintomas comuns de câncer de fígado que podem ser confundidos com indigestão ou outras condições mais simples
- Estes são os motivos pelos quais você deve parar de roer a unha
- Tirar cidadania italiana vai ficar mais cara em 2025; entenda
Os agentes também cumpriram mandato de busca e apreensão na casa do pai do menino, Leniel Borel.
Entenda o caso Henry Borel
Henry Borel morreu após ter sido encontrado pela mãe caído em um dos quartos do apartamento onde vivia com Monique e o padrasto na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.
No começo da semana, agentes tiveram acesso às imagens de câmeras de segurança que revelam que Henry chegou aparentemente bem e com saúde ao condomínio onde a mãe mora.
Segundo informações do G1, a polícia analisou imagens de câmeras de segurança de um shopping, onde o menino esteve com o pai antes de ir para a casa, além das gravações do condomínio onde a criança morava com a mãe. Em todas elas, o menino aparentava estar bem e sem lesões.
Em depoimento à polícia, o vereador Dr. Jairinho disse que ao chegar em casa, por volta de 10h, ele encontrou Monique, a empregada e uma assessora conversando, e que a namorada havia contado para Rosangela o que tinha acontecido.
A polícia investiga se o menino morreu por acidente ou se foi vítima de violência. O laudo do IML apontou lesões graves no corpo do garoto.
Segundo o laudo hospitalar sobre o corpo, Henry Borel apresentava as seguintes condições ao chegar ao hospital:
– múltiplos hematomas no abdômen e nos membros superiores;
– infiltração hemorrágica na região frontal do crânio, na região parietal direita e occipital, ou seja, na parte da frente, – lateral e posterior da cabeça;
– edemas no encéfalo;
– grande quantidade de sangue no abdome;
– contusão no rim à direita;
– trauma com contusão pulmonar;
– laceração hepática (no fígado);
– hemorragia retroperitoneal.