Chico Pinheiro é alvo de ataques homofóbicos por beijo em amigo

Apresentador da Globo rebateu as ofensas nas redes sociais

Chico Pinheiro postou foto de selinho em amigo e foi criticado
Créditos: Reprodução/Instagram
Chico Pinheiro postou foto de selinho em amigo e foi criticado

Chico Pinheiro foi alvo de ataques de homofobia, nesta sexta-feira, 6, após publicar uma foto em que aparece dando um selinho em um amigo, para celebrar o Dia do Beijo.

“É hoje o Dia Internacional do Beijo. Viva e deixe viver”, escreveu na legenda.

Apesar dos ataques, o apresentador do “Bom Dia Brasil”, da TV Globo, não deixou barato e rebateu todas as críticas por meio de seu Twitter, e ainda mandou um recado contra a homofobia.

View this post on Instagram

E hoje é o Dia Internacional do Beijo !!! Vivaa e deixe viver !!

A post shared by Chico Pinheiro Oficial (@chicopinheiros) on

“Toma vergonha nessa sua cara porca, Chico. Com esse beijo baitola você decepciona uma torcida inteira. Fica ativo, rapaz”, disse um seguidor. “Como você se mostra pobre de mente e preconceituoso, Gustavo. Estamos no século 21. Beijar um amigo te apavora? Você treme e não sabe o que fazer, menino? Procure tratamento psicológico. Pode te fazer mais seguro, mais maduro, mais feliz”, disparou o jornalista.

“Tomar no c* desse Chico Pinheiro, só tem feito merdas ultimamente”, escreveu outro crítico. “Aqui em casa a gente toma no copo e nas taças. Agradeço, mas dispenso a sugestão de seu costume caseiro. Quanto a fazer merda, é saudável e bom que façamos regularmente. É o que dizem os médicos”, retrucou o veterano em tom de ironia.

Já outro fez piada com a situação: “É isso aí, Chico, vamos todos sair do armário”. Pinheiro, então, respondeu sem perder o bom humor: “Eu, hein? Nunca me escondi lá”.

O Brasil é um país em que a cada 19 horas uma pessoa LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, trans e travestis) morre e que mais mata travestis e trans em todo o mundo. Um relatório do Grupo Gay da Bahia (GGB), entidade que levanta dados sobre assassinatos da população LGBT no Brasil há 38 anos, registrou 445 homicídios desse tipo em 2017. O número aumentou 30% em relação ao ano anterior, que teve 343 casos.

As vítimas são, em maioria, homens gays negros e pardos, entre 18 e 30 anos.