Com dreads, menino de 6 anos é proibido de entrar em escola

Caso ganhou repercussão em todo o mundo após ser compartilhado no Facebook; veja o vídeo

Menino fazia parte de um programa de bolsas para quase 50 alunos
Créditos: Facebook/Reprodução
Menino fazia parte de um programa de bolsas para quase 50 alunos

Na última sexta-feira, 17, um caso de racismo ocorrido em Orlando, na Flórida (EUA), ganhou atenção nas redes sociais. Na ocasião, uma criança de seis anos foi proibida de entrar escola. O motivo? por usar dreads no cabelo.

O pequeno C.J Stanley foi matriculado recentemente na escola localizada no subúrbio da cidade. Fundada em 1971, a Book Christian Academy é conhecida por leis mais rígidas que outros colégios.

Foi quando os pais foram surpreendidos ao lerem um livro sobre as normas da instituição, quando descobriram que meninos “não podem ter dreads, moicanos, desenhos ou cabelos tingidos”, além de serem obrigados a apresentar um “corte rente, que não cubra o pescoço e as orelhas”.

Ciente da imposição, o pai do menino o acompanhou à escola no primeiro dia de aula. “Eu coloquei a camisa dele para dentro. Nós fomos até a porta para que pudéssemos conhecer a professora”. Apesar disso, conseguiram sequer entrar na escola, já que foram interrompidos por John Butler Book, fundador do colégio. “Ele disse: ‘Leve-o para casa e corte o cabelo dele’”.

A ação foi gravada pelo pai de C.J e divulgada em um vídeo publicado no Facebook, com mais de 550 mil visualizações e 13 mil compartilhamentos. Na publicação, Clinton mostra o papel de cancelamento da matrícula e questiona os funcionários sobre as leis do recinto.

Com a repercussão na internet, o reverendo da escola se pronunciou sobre o caso. “Obviamente, eu não sou racista. Em nossa escola, nossa música é: ‘Jesus ama as criancinhas do mundo, vermelhas, amarelas e brancas, elas são preciosas em seu olhar’”.