Como a plateia pode ajudar (ou atrapalhar) nas Paralimpíadas
Márcia Malsar causou comoção nas redes sociais ao conduzir a tocha paralímpica no Estádio do Maracanã, durante a cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016. A ex-paratleta, que tem paralisia cerebral e se locomove com a ajuda de uma bengala, se desequilibrou e caiu no evento, debaixo de chuva. Ela levantou-se e continuou seu trajeto, aplaudida de pé por toda a plateia.
Após o evento, Márcia deu a seguinte declaração: “Eu vi que a bengala escorregou, daí fiz tudo para me segurar. Quando vi que caí, fiz toda a minha força para me levantar”.
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Neste caso, em específico, a vibração do público presente no estádio foi de extrema importância para incentivar a paratleta. Mas nem sempre será assim durante as competições. Algumas modalidades esportivas exigem silêncio, e espera-se, principalmente do público brasileiro, um comportamento exemplar durante as competições.
E não é frescura, não. Por exemplo, no Futebol de 5, os jogadores, que são deficientes visuais, precisam escutar o barulho da bola para conseguirem saber onde ela está. No Goalball, a mesma coisa. Em esportes cujos atletas são deficientes visuais, principalmente, o silêncio é fundamental.
É importante que, antes de ir à arena prestigiar a competição, o espectador atente-se aos pedidos das comissões técnicas. Se ninguém falar nada, torça à vontade: cante o hino, grite BRASIL, comemore! Mas, se pedirem silêncio, obedeça. Afinal, esses atletas estão treinando há tanto tempo.
Pra que estragar a festa deles, não é mesmo?!