Comunidade amazônica vai receber o Bolsa Verde

Pagamentos serão feitos para estimular a preservação da floresta

Créditos: Agência Brasil/José Cruz

O Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável, conhecido como Conselhão, instalou um grupo de trabalho para a Amazônia e outro para a restauração de áreas degradadas.

De acordo com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o grupo de trabalho da Amazônia terá o prazo de 60 dias para construir propostas. “É muito positivo que ele ocorra no marco da Cúpula da Amazônia”, avaliou. “Para o presidente Lula, a Amazônia não é problema, a Amazônia é solução e é um grande ativo para o desenvolvimento econômico brasileiro”, concluiu.

A estimativa do governo, segundo Padilha, é que as ações de restauração de áreas degradadas têm um potencial de atração de cerca de US$ 120 bilhões em investimentos para o país.

“O presidente Lula disse que não dá para discutir o desenvolvimento econômico e social do Brasil sem discutir e fortalecer a Amazônia. A Amazônia brasileira, não só do ponto de vista territorial, mas pela importância do seu potencial econômico, pela identidade cultural, por tudo aquilo que a gente tem para descobrir, é um grande ativo para o desenvolvimento do Brasil.”

Bolsa Verde

Para a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, “ o Bolsa Verde consiste num recurso de R$ 600 a cada três meses para as famílias que vivem dentro de reservas e assentamentos extrativistas e outras modalidades de assentamento especial”, explicou. “Vamos trabalhar ombro a ombro. O que queremos é ter, para as populações tradicionais, o mesmo que já demos para os agricultores familiares e grandes produtores”, completou, ao citar o Plano Safra.

** Com informações da Agência Brasil