Conselho de Ética livra Bolsonaro por apologia ao Ustra
Por 11 votos a um, nesta quarta-feira, o Conselho de Ética decidiu arquivar o processo que acusava o deputado Jair Bolsonaro (PSC) de quebra de decoro parlamentar por fazer uma homenagem ao torturador e coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, um dos maiores símbolos da ditadura militar no Brasil.
Relembre aqui a abertura do processo contra Bolsonaro
Ao votar a favor do impeachment da ex-presidenta Dilma, o deputado teria feito tal homenagem. Para se defender, Bolsonaro justificou:
- Carlos Bolsonaro engravidou ex-secretária de ministério, diz colunista
- Bolsonaro vira piada em talk-show americano, após atos terroristas no DF
- Âncora da CNN, Daniela Lima detona deputado ao vivo ao comentar ataques em Brasília
- Mamata: desempregado, quanto Bolsonaro receberá de aposentadoria?
“Sou capitão do Exército, conhecia e era amigo do coronel, sou amigo da viúva. […] o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra recebeu a mais alta comenda do Exército, a Medalha do Pacificador, é um herói brasileiro”.
Os seguintes deputados votaram a favor de Bolsonaro: André Fufuca (PP-MA), Laerte Bessa (PR-DF), Marcos Rogério (DEM-RO), Nelson Meurer (PP-PR), Capitão Augusto (PR-SP), Covati Filho (PP-RS), Ricardo Izar (PP-SP), Vinicius Carvalho (PRB-SP), João Carlos Bacelar (PR-BA), Júlio Delgado (PSB-MG) e Sandro Alex (PSD-PR). Contra, apenas o relator, Odorico Monteiro (PROS-CE).