Conselho de Ética vai analisar conduta de deputado após fake news
Alberto Fraga compartilhou mentiras contra a honra de Marielle Franco
A conduta do deputado Alberto Fraga (DEM-DF) após a morte da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL-RJ) será alvo de um processo disciplinar no Conselho de Ética da Câmara.
Fraga compartilhou em suas redes sociais notícias falsas que ofendiam a honra da vereadora assassinada em 14 de março no Rio de Janeiro. Dizia que ela tinha sido casada com um traficante e era ligada a uma facção criminosa, entre outras mentiras. O processo no Conselho de Ética foi instaurado após uma representação do PSOL, que pediu a cassação do deputado.
A partir de agora, o conselho irá escolher o relator do processo, que terá dez dias úteis para elaborar um parecer dizendo se a ação deve ou não ter continuidade. Se houver prosseguimento, serão dados mais 40 dias úteis para as investigações, e, depois disso, o relator conclui o caso com um parecer dizendo se o processo deve ser arquivado ou se haverá alguma punição.
O PSOL, em sua representação, questionou: “Será realmente que, sob a égide da proteção constitucional sobre palavras, opiniões e votos, permite-se ao parlamentar dizer qualquer coisa, inclusive caluniar, difamar ou injuriar?”.
Segundo informações do G1, Fraga não vai se manifestar sobre o caso. Após a repercussão negativa do tuíte contra a vereadora, ele apagou a mensagem, o perfil na rede social e, depois, admitiu ter errado por não ter checado as informações.
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