ÓTIMA notícia na conta de luz de novembro
Aneel comunica a continuidade da bandeira tarifária verde
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) garantiu a ausência de custos adicionais nas tarifas de energia elétrica ao consumidor no mês de novembro -a bandeira tarifária permanecerá verde durante este mês.
De acordo com análises realizadas pelos especialistas da agência, a expectativa é de que a bandeira tarifária verde se prolongue até o término de 2023.
A representação da bandeira verde, aplicável a todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (SIN), está atrelada à melhoria das condições dos reservatórios das usinas hidrelétricas.
O SIN corresponde ao complexo de linhas de transmissão que transporta a energia produzida pelas usinas até os pontos de consumo.
A mecânica das bandeiras tarifárias, introduzida em 2015, visa a oferecer transparência quanto ao custo real da energia elétrica, ajustando os valores conforme as condições de geração e disponibilidade energética.
Aneel e as bandeiras tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
O Sistema Interligado Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima.
Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.