Coreia do Sul e Japão fecham acordo sobre escravas sexuais na 2ª Guerra
Nos tempos de guerra, as sul-coreanas foram forçadas a se prostituir em bordéis
A Coreia do Sul e o Japão chegaram a um acordo histórico nesta segunda-feira, dia 28, sobre o caso das “mulheres de conforto”, um sistema de escravidão sexual das sul-coreanas criado pelo exército japonês durante a Segunda Guerra Mundial.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, pediu desculpas e considerou o pacto o início de uma “nova era” nas relações entre as nações. Após falar por telefone com a presidente sul-coreana Park Geun-Hye, Abe disse a repórteres em Tóquio que ambos os países vão cooperar em conjunto.
O ministro japonês das Relações Exteriores, Fumio Kishida, afirmou à imprensa que o governo contribuirá com um fundo para ajudar essas mulheres. O Japão aceitou depositar um bilhão de ienes (R$ 33 milhões) para indenizar as 46 vítimas sul-coreanas ainda vivas.
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Depois de uma série de discussões com o chanceler japonês, o ministro sul-coreano, Yun Byung-Se, disse que o acordo é definitivo. De acordo com historiadores, cerca de 200 mil mulheres, principalmente coreanas, mas também de outras nacionalidades, foram submetidas à escravidão sexual pelo exército japonês.
O acordo firmado pelos países será positivo para os Estados Unidos, que tentam melhorar as relações entre os seus dois principais aliados asiáticos.