Criança de 9 anos é acusada de matar cinco pessoas nos EUA
O caso aconteceu na cidade de Illinois, nos EUA. O indiciamento da criança aconteceu nesta quarta-feira
Uma criança de 9 anos foi acusada de matar cinco pessoas em Goodfield, no estado de Illinois, nos Estados Unidos, em um incêndio ocorrido em abril deste ano. O indiciamento aconteceu nesta quarta-feira, 9.

Segundo o jornal The Morning Call, o advogado Greg Minger não revelou a identidade da criança devido à idade dela. O seu parentesco ou não com as vítimas também não foi informada.
Uma bebê de 1 ano, dois de 2 anos, uma senhora de 69 anos e um homem de 34 anos morreram no incêndio no Timberline Mobile Home Park.
- Esta bebida pode acelerar a progressão do Alzheimer, diz pesquisa
- Clientes KTO recebem R$10 em aposta grátis esportiva ao completar desafio no Aviator
- UECE oferece cursos gratuitos de TI para profissionais de educação
- É possível identificar os sintomas de Parkinson além dos tremores característicos
O incêndio começou por volta das 23h de um sábado, 7 de abril, no trailer 14, em Cypress Court. Os bombeiros chegaram para socorrer as vítimas minutos depois do início das chamas, mas não conseguiram fazer o resgate.
A justiça de Goodfield investiga o caso, que foi caracterizado como assassinato de primeiro grau. Em entrevista ao The Guardian, o médico legista Tim Ruestman, disse que “o incêndio foi iniciado intencionalmente”.
Segundo um estudo da agência de notícias Associated Press, do jornal USA Today e da universidade Northeastern, que investiga todos os homicídios nos Estados Unidos, nos quais quatro ou mais pessoas foram mortas nos últimos 13 anos, desde 2006 uma criança não é acusada de assassinato em massa nos Estados Unidos
De acordo com Betsy Clark, advogado especializado em causas infantojuvenis, “as acusações estão completamente fora de linha, considerando tudo o que aprendemos. Especialmente sobre o desenvolvimento cerebral das crianças”. Por isso, ele considera que a situação foi um acidente.
Em Illinois, um suspeito com idade inferior a 10 anos não pode ser detido e nem levado a julgamento público a menos que seja acusado como adulto. Porém, se a criança tiver que responder pelo assassinato, será colocada em liberdade constitucional até os 21 anos. Além disso, será obrigada a ter acompanhamento psicossocial e sessões de terapia regulares.