Criar uma fábrica de sorvete na favela vira desafio no 1º de Maio
Consultor de algumas das mais importantes sorveterias do Brasil, Francisco Santana criou a primeira escola de sorvetes do Brasil.
Ele topou um desafio de empreendedorismo para comemorar o Dia do Trabalho: criar uma fábrica de sorvetes em Heliópolis, a maior favela de São Paulo, gerando emprego e aprendizagem.
Não será apenas uma fábrica, mas também uma escola.
Nome: Oficina de Sorvete de Heliópolis.
O nome tem um motivo especial. A comunidade de Heliópolis é formada em sua imensa maioria de nordestinos. As iniciais de cada palavra da Oficina de Sorvete de Heliópolis forma “OSH” – forma o som de exclamação de surpresa muito comum entre nordestinos.
O desafio começa no próximo dia 28, um domingo, no Beco do Batman, na Vila Madalena, misturando música e sorvete. Deve estar concluído em 1º de maio – o Dia do Trabalho.
Ali será vendido os primeiros sorvetes feitos com ajuda dos aprendizes de sorveteiros de Heliópolis, com o acompanhamento de Francisco.
O dinheiro arrecadado será usado para montar as instalações em Heliópolis.
Para enfrentar o desafio, está se formando uma aliança.
Eleita a melhor ONG do Brasil na categoria Desenvolvimento Local, premiação concedida pela Revista Época e Instituto Doar, a UNAS, de Heliópolis, entrou no desafio apoiando a gestão. A UNAS já cedeu o espaço para a montar a pequena fábrica.
Para a montagem do plano de negócios, entrou no desafio o Edgar Barki, especialista em empreendedorismo social.
A empresária Diris Petribú criou o primeiro coworking no Brasil para startups de gastronomia, onde são desenvolvidos projetos inovadores.
Ela se dispôs a ajudar não apenas na gestão, mas na aquisição de equipamentos.
Catraca Livre entrou no desafio ajudando na comunicação do projeto – o evento do domingo ocorre na sede do site, com entrada pelo Beco do Batman.
Catraca Livre vai liderar uma vaquinha digital para o investimento inicial da marca “OSH”