Crochê e graffiti: tradição e transgressão nas ruas de São Paulo
Intervenção inovadora pode ser vista entre as ruas Francisco Leitão e Arthur Azevedo, em Pinheiros
Dos primeiros rabiscos da infância à admiração pelos traços da pichação e graffiti das ruas de São Paulo, Felipe Primat levou seu universo particular para os muros da cidade. Hoje, o artista é conhecido por seu estilo que une formas e cores, além da demarcação de luz e sombra.
Recentemente, ao lado da designer Karen Bazzeo, deu início a um projeto inovador, nunca antes visto por aí; juntos, uniram a tradição do crochê com as cores e formas do graffiti. “A ideia surgiu quando trabalhei com a Karen há algum tempo. A gente viu que nada parecido tinha sido feito até então e decidimos apostar na interação das duas formas de arte”, explica. A intervenção foi realizada em Pinheiros, entre as ruas Francisco Leitão e Arthur Azevedo.
Nos próximos meses, o projeto deve voltar às ruas e poderá ser visto em outras regiões da capital paulista “Estamos vendo outros lugares para novas intervenções, mas ainda não estamos com todos os materiais em mãos. Falta tinta e outros objetos que tornem possível o trabalho”, ressalta o artista.
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Nas ruas há 12 anos, Primat revela alguns planos para o futuro, como a criação de novos personagens e, quem sabe, até exposições. “Não esperávamos que o reconhecimento fosse tão significativo. Ficamos felizes com todo o retorno e, por isso, decidimos seguir com a ideia”.
O projeto segue em fase de captação de recursos e, caso você possa ajudar, acesse a página do artista.