Defesa prevê mil homens das Forças Armadas em presídios
Equipes não terão contato direto com os detentos e farão varreduras para buscar armas, drogas e celulares
O governo prevê a mobilização inicial de mil homens das Forças Armadas para atuar em presídios. O número pode aumentar, se necessário, e as equipes já estarão disponíveis em cerca de oito dias, afirmou o ministro da Defesa, Raul Jungmann.
Nesta quarta-feira, dia 18, foi publicado no Diário Oficial da União o decreto que autoriza o uso das Forças Armadas no Estados.
As equipes são uma resposta do governo à crise no sistema prisional, atuando em varreduras para buscar armas, drogas e telefones celulares em cadeias, mas não terão contato direto com os detentos. No momento das varreduras, os internos terão de sair das celas. As informações são do G1.
Desde o começo de 2017, cinco Estados _ Amazonas, Roraima, Paraná, Rio Grande do Norte e Minas Gerais _ registraram rebeliões e fugas de presos, além de 134 mortos em unidades prisionais.
Segundo o ministro, durante as operações, os comandos das penitenciárias serão exercidos pelas Forças Armadas.