Depois de 7 anos, portador da ELA volta ao trabalho
A jornalista Eliane Trindade, do projeto Empreendedor Social, parceiro do Catraca Livre, conta a volta de Luis Henrique da Cruz ao antigo emprego, depois de um longo tempo de interrupção: ela é vítima da ELA ( esclerose lateral amiotrófica) desde 2008, o que paralisou seus movimentos. Nesse período, ele desenvolveu um projeto de mobilidade urbana: Mobilize Brasil.
Na próxima semana, o administrador de empresas retoma suas atividades como consultor sênior na EY, antiga Ernest & Young, após sete anos de licença médica. “Assim como seu famoso colega de batalha contra um mal que rouba as funções motoras enquanto o cérebro continua em perfeitas condições, Ricky volta ao antigo emprego em circunstâncias extraordinárias: de seu “room-office” na residência da família em Alplhaville.
- Descubra como aumentar o colesterol bom e proteger seu coração
- Entenda os sintomas da pressão alta e evite problemas cardíacos
- USP abre vagas em 16 cursos gratuitos de ‘intercâmbio’
- Psoríase: estudo revela novo possível fator causal da doença de pele
O quarto dispõe de todo um aparato médico e tecnológico que, aliado a muita determinação, faz o seu ocupante driblar as enormes limitações de uma doença incurável que o impede de se mover, falar, se alimentar e até respirar normalmente.
Para se comunicar, ele utiliza um equipamento chamado Tobii Eye que, acoplado a um laptop, lhe permite escrever com os olhos.
Por meio de um leitor ótico que capta os movimentos das pupilas, ele consegue acessar a internet, responder e-mails, postar no Facebook, fazer planilhas e apresentações de estudos. ”
A tecnologia também lhe trouxe de volta a fala. A perda da fala aconteceu em 2012, quando foi forçado a se submeter a uma traqueostomia. Com crescentes dificuldades para respirar, o procedimento drástico foi adotado para permitir a passagem de ar direto para a traqueia por meio de um orifício no pescoço.
Leia a íntegra da matéria aqui