Desenrola: ainda não negociou sua dívida? A melhor notícia acaba de chegar

O programa de renegociação de dívidas terminaria no dia 31 de dezembro

12/12/2023 13:23 / Atualizado em 21/05/2024 14:03

O governo federal publicou uma Medida Provisória prorrogando o programa Desenrola Brasil, para a renegociação de dívidas, até 31 de março de 2024. A medida, assinada pelo presidente Lula (PT), já está na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira, 12.

Desenrola: Ainda não negociou sua dívida? A melhor notícia acaba de chegar
Desenrola: Ainda não negociou sua dívida? A melhor notícia acaba de chegar - Agência Brasil/Marcello Casal Jr

O programa de renegociação de dívidas terminaria no dia 31 de dezembro.

Ministério da Fazenda ainda alterou as regras para acesso ao sistema que gere o Desenrola, por meio da plataforma Gov.br.

Veja quem pode acessar o Desenrola

  • contas de nível ouro ou prata podem fazer a renegociação para pagamento à vista ou parcelado;
  • contas de nível bronze podem acessar a plataforma de renegociação apenas para o pagamento da dívida à vista.

Até o momento, apenas contas com certificação digital ouro ou prata estavam aptas a participarem do Desenrola.

Após o período de extensão do programa, o governo estuda manter a plataforma do Desenrola no ar para que credores e devedores continuem a negociar, mas sem a garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO), fundo do Tesouro Nacional que cobre eventuais calotes de quem aderir à renegociação.

Desde o início de outubro, a Faixa 1 do Desenrola renegocia dívidas de até R$ 5 mil na plataforma desenvolvida pela B3, no site. A portaria que regulamenta o programa define que, se após os 40 primeiros dias, sobrar recursos no FGO, o refinanciamento seria ampliado para débitos de até R$ 20 mil, como ocorre no momento.

“A gente não quer manter o fundo garantidor, mas quer manter a plataforma. A gente viu muita renegociação de dívidas ocorrer à vista e nos surpreendeu o volume. Como o valor das dívidas, em geral, é pequeno, muitas vezes o credor quer dar desconto e o devedor, com aquele desconto, estaria disposto a fazer o pagamento, mas é muito caro para eles se encontrarem dado o valor da dívida. A plataforma é um legado que fica para a sociedade para se fazer isso”, explicou.

Com informações da Agência Brasil.