“Detetives do lixo” multam quem não descarta o lixo de modo certo

Equipes de funcionários públicos atuam na Suíça e vasculham os detritos descartados pelos moradores

 
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Desde meados do início do ano a Incorporadora Gamaro e o Catraca Livre, através do projeto Gentilezas Verdes, vem apoiando e dando visibilidade a iniciativas criativas comprometidas com o desenvolvimento sustentável do país e do mundo. Seja através da galeria colaborativa de fotos, ou noticiando assuntos ambientalmente responsáveis e inovadores.

Foi por isso que nos chamou a atenção a existência, na Suíça, de uma equipe de funcionários públicos que vasculha os detritos dos moradores e multa quem não recicla o lixo de modo adequado. É isso mesmo!

Conhecidos como “Detetives do lixo”, a equipe existe desde 2012 na Basileia, a terceira maior cidade do país, e integra uma agência subordinada ao Departamento de Meio Ambiente e Energia da cidade. Mas a prática acontece também em outros municípios, como na famosa Zurique, por exemplo.

Formada por 4 pessoas e trabalhando em duplas, os “Detetives do Lixo” vasculham os detritos dos moradores e multam as pessoas que fazem o descarte de maneira inadequada.

Colocar o lixo para fora muito cedo, por exemplo, incorre em uma penalidade de 50 francos, e despejá-lo ilegalmente acarreta uma multa de 200 francos. De acordo com autoridades locais, o objetivo das inspeções é fazer com que as pessoas sigam as regras e não levantar dinheiro (como pode parecer).

 
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As leis municipais na Suíça – que incluem a proibição de cortar a grama aos domingos – são um aspecto da vida pública local que pode ser de difícil compreensão para os recém-chegados e turistas.

Recentemente, segundo publicação do jornal The New York Times, Judith Schulte, uma executiva alemã de comunicações de 35 anos, foi surpreendida por uma intimação da polícia de Zurique que lhe deu duas opções: pagar uma multa de 250 francos (US$ 280) ou passar duas noites na prisão. O crime dela: colocar seu lixo reciclável fora de casa em um domingo.

 
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“Eu entendo que as pessoas não queiram ser perturbadas, mas chamar a polícia por causa de algumas garrafas, para mim, é um exagero”, disse ela a época, depois de optar por pagar a multa.

Será que a prática daria certo por aqui?

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