Há três meses, Emily de Souza Lopes da Silva, 23, Dennis da Costa Correa, 24, e Amilton Sergio de Lima Costa, 28, foram presos no bairro da Lapa, região boêmia do Rio de Janeiro, por vender o que batizaram de “brigadeiros mágicos”: uma lata de leite, achocolatado em pó, manteiga e maconha.

Com eles foram encontradas 64 unidades de “brigadeiros mágicos”, 3,2 gramas de maconha prensada em um saquinho, além de R$ 829. Também três cigarros artesanais, dos quais um apresentava “sinais de combustão”, como registrou o boletim de ocorrência no dia da detenção. Cada doce era vendido na ruas da Lapa por R$ 5.

Apesar da lei que não prevê prisão para o consumo, jovens foram indiciados sob acusação de tráfico de drogas.

Comum no Rio de Janeiro, a venda de doces com maconha já faz parte da rotina comercial em algumas regiões da cidade. Além de brigadeiros, cookies, palhas italianas e também alfajores são vendidos em praças e festas ao ar livre.

Por existir uma lei menos restritiva aos usuários, que não prevê prisão para porte de drogas para consumo pessoal, a jovem justificou a ação do grupo em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. “Fomos vender de onda porque queríamos fazer um dinheiro extra. Não era nossa profissão. A gente levava para os locais onde gostava de sair. Vendíamos bem. E completou. “Eu não sou ingênua, sabia que era errado, mas não imaginava que ia para a cadeia por isso”. Confira a matéria completa no site do jornal Folha de S. Paulo.

O verão da lata: quando 22 t de maconha chegaram boiando ao Brasil