Dia do Pantanal: ações mostram importância de proteger o bioma
Em comemoração ao Dia do Pantanal (12/11), infográficos e ações mostram alternativas para preservar o bioma
Um pouco da Amazônia, uma parte do Cerrado, outra da Mata Atlântica e uma porção do Charco boliviano, assim é o Pantanal. A região é considerada uma das maiores planícies de inundação contínua do planeta e também um dos biomas brasileiros com maior fonte de vida de diversas espécies animais e vegetais.
No entanto, mesmo com a imensa relevância ecológica, o brasileiro sabe pouco sobre o Pantanal. Neste dia 12 de novembro, em que é comemorado o Dia do Pantanal, o WWF-Brasil criou infográficos para apresentar um pouco do bioma e mostrar sua importância para o Brasil e o mundo, ressaltando as ameaças e alternativas para proteger a região.
Embora seja o bioma com a menor extensão territorial no Brasil, o Pantanal é um dos mais exuberantes e o menos afetado: ainda mantêm 85% de sua cobertura vegetal nativa. A maior parte dos mais de 15% suprimidos foi alterada pela ação humana.
As principais ameaças à conservação do Pantanal são o monocultivos de soja, cana de açúcar e eucalipto, as erosões do solo, a criação extensiva de gado em pastos plantados e a implementação de obras de infraestrutura, por exemplo, barragens e hidrovias.
Por todos esses fatores, o Pantanal é considerado Patrimônio da Humanidade e Reserva da Biosfera pela UNESCO. Essas reservas, declaradas pela Organização das Nações Unidas (ONU), são instrumentos de gestão e manejo sustentável integrados que permanecem sob a jurisdição dos países nos quais estão localizados.
Pacto em Defesa das Cabeceiras do Pantanal
O “Pacto” é uma aliança na qual a sociedade civil, o setor privado e o poder público se comprometem a promover o desenvolvimento sustentável por meio da formação de parcerias e a gestão compartilhada de ações e atividades, sempre com o foco na recuperação e conservação das Cabeceiras – rios Jaurú, Sepotuba, Cabaçal e Paraguai -, responsáveis pelo fornecimento de 30% das águas do Pantanal.
A meta é recuperar 700 quilômetros de rios, pelo menos 70 nascentes e a mata ciliar de 23 mil hectares com 11 milhões de mudas, o que gerará mais de mil empregos. Até o momento, a parceria entre as diversas entidades do “Pacto” possibilitou algumas conquistas, como a instalação de 40 biofossas na zona rural da área abrangida.
Cada entidade que adere ao “Pacto” se compromete voluntariamente a implementar em sua localidade pelo menos três ações que preservem as nascentes e os rios, como por exemplo: a recuperação de áreas degradadas, a adequação ambiental de estradas rurais e estaduais até 2020, a melhoria do saneamento básico, a implantação de biofossas nas zonas rurais e melhoria da gestão de resíduos sólidos e da gestão de recursos hídricos.
Confira os infográficos: