Dimenstein: era bom demais para ser verdade

Olavo de Carvalho chama de "palhaçada" a escolha de Mozart Neves para a Educação.

Dei hoje parabéns para Jair Bolsonaro por sua escolha de Mozart Neves para ministro da Educação.

Diante da sondagem, Mozart já tinha aceito – e o anúncio oficial seria amanhã. Seria…

As a bancadas evangélicas iniciaram uma guerra aberta contra essa indicação – e todos sabemos da importância dos evangélicos na eleição de Bolsonaro.

Além dos evangélicos, Olavo de Carvalho entrou na guerra e chamou a escolha de “palhaçada”. Para se medir sua força, basta lembrar que o intelectual é responsável pela indicação de Ernesto Araújo para o Ministério das Relações Exteriores.

Meus parabéns foram motivados pelo perfil técnico de Mozart.

É um nome técnico e limpo.

Foi reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), secretário de Educação de Pernambuco (2003-2006) e presidente do Consed (Conselho Nacional de Secretários de Educação). Foi presidente executivo do Todos Pela Educação (2007-2010). É diretor do Instituto Ayrton Senna.

É alguém que conhece a realidade da educação com profundidade, sabe como funciona o setor público, mas também o universo da sociedade civil.

Na prática, Mozart significava a derrota da Escola Sem Partido e  dos que acreditam em “Kit Gay”.

Até porque, como educador, sabe que esses assuntos não ajudam educação. Pelo contrário: vão criar um clima de perseguição nas escolas.

Mas também entendo a força dos evangélicos, como Silas Malafaia.