Diretor do Sesc rebate boatos: “temos amparo da constituição”

Diretor do Sesc divulgou um vídeo onde comenta a suposta mudança do sistema S, que, segundo ele, não passa de boato

07/11/2018 14:45

Sesc Pompeia, tradicional palco de shows e eventos culturais da capital paulista – Divulgação
Sesc Pompeia, tradicional palco de shows e eventos culturais da capital paulista – Divulgação - Divulgação

Em meio à polêmica que, recentemente, ganhou debate nas redes sociais sobre um possível corte dos recursos  destinados à rede Sesc, o diretor da instituição, Danilo Santos de Miranda, se pronunciou sobre o assunto nesta terça-feira, 6.

Os rumores povoaram a internet quando a equipe econômica que irá compor o governo de Jair Bolsonaro (PSL) comentou sobre possíveis mudanças no Sistema S, restringindo o uso das verbas à formação técnica.

Apesar disso, Miranda gravou um vídeo para tranquilizar a população, ao alegar que a carta em questão foi feita há cerca de 10 anos, quando houve o primeiro rumor de mudanças das instituições. Comentou ainda sobre uma petição que visa barrar a proposta de transformação do Sesc numa instituição de formação profissional.

Diante das especulações, o diretor ressaltou que, por ora, não há nada que sinalize mudanças na natureza da instituição. “Na atual circunstância que atravessamos, há comentários, há boatos, há informações, há pessoas falando em alterações no Sistema S novamente, alegando descumprimento de finalidade em algum caso, alegando algum tipo de alteração, mas ainda não há nenhum fato efetivo, nenhum documento, nenhuma proposta, nenhuma indicação objetiva de alguma alteração ou de extinção, no que eu não acredito, ou alteração de sua finalidade”.

Disse ainda que é fundamental manter a essência do que fazem porque a atuação do Sesc “tem caráter sócio cultural voltado para vários campos, onde a cultura tem papel importante, mas além disso a atividade física, o esporte, a recreação, o lazer, as questões ligadas à alimentação, saúde, ao atendimento ao idoso, à criança e ao adolescente País afora”. Confira a matéria completa no Estadão.