Dom Phillips e Bruno Pereira foram esquartejados e queimados, revela BandNews
A Polícia Federal não sabe até o momento se os assassinatos foram encomendados e por quem, mas segue investigando
Um dos suspeitos presos pelo desaparecimento do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira, confessou nesta quarta-feira, 15, o crime para a Polícia Federal e disse que os corpos foram decepados, esquartejados e queimados, e depois jogados em uma vala na região do Vale do Javari, na Amazônia. As informações foram obtidas pela BandNews.
Osoney da Costa contou que ele e Amarildo dos Santos mataram Dom Phillips e Bruno Pereira no dia 5. Eles alegam que cometerem o crime por terem sido flagrados e fotografados pescando ilegalmente. Estavam pescando pirarucu. Dom e Bruno foram rendidos e mortos pela dupla.
A Polícia Federal não sabe até o momento se os assassinatos foram encomendados e por quem, mas segue investigando.
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A informação é do jornalista Valteno de Oliveira, da Band. Bruno e Dom foram rendidos e levados para uma vala, onde foram mortos e tiveram os corpos esquartejados e incendiados.
A Polícia Federal deve dar uma coletiva ainda nesta quarta-feira para dar encerramento ao caso.
Osoney foi levado no início da tarde desta quarta-feira pela PF para apontar o local do crime. A PF vai dar o caso como encerrado e indicar Osoney e Amarildo pelo assassinato. Também há a suspeita de participação de outras
Bruno e Dom desapareceram em 5 de outubro no Vale do Javari, no Amazonas. Eles partiram da Comunidade São Rafael rumo a Atalaia do Norte, viagem que dura aproximadamente duas horas, mas não chegaram ao destino.
Na noite de terça-feira, Oseney da Costa de Oliveira foi preso pela PF e encaminhado para audiência de custódia e interrogatório. Ele teria atuado em conjunto com seu irmão, Amarildo, no desaparecimento de Bruno e Dom.
Além de uma mochila com pertences dos dois desaparecidos, a investigação conduzida na região localizou vestígios de sangue no barco de Amarildo e em uma lona. O material segue em análise.