Dono de clínica recuperação é condenado por tortura
Oito pessoas foram condenados por tortura, maus-tratos, estupro de vulnerável e cárcere privado
O dono e outros sete funcionários do Centro Terapêutico Ilha Comprida, uma clínica particular de recuperação de dependentes químicos, foram condenados pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo por associação criminosa, estupro de vulnerável, maus-tratos, cárcere privado e tortura. Juntas, as condenações somam 286 anos.
Em 2015, a clínica foi fechada a pedido do Ministério Público. O MP recebeu diversas denúncias de familiares que relataram casos de maus-tratos dos internos. Em maio daquele ano, uma pessoa teria morrido devido aos maus-tratos.
Rafael Alaga Casteluber Renger, dono da clínica na época, foi apontado como o líder da quadrilha e condenado à pena de 98 anos, três meses e 14 dias de reclusão pelos crimes de associação criminosa, maus-tratos, cárcere privado e tortura.