‘Ela ainda brincava de boneca’, diz mãe de menina morta no RJ
A polícia investiga se houve participação de traficantes nos assassinatos
A mãe de uma das meninas mortas a tiros na última quinta-feira, 8, no Rio de Janeiro, desabafou sobre o assassinato da filha de 12 anos, e disse que ela ainda “brincava de boneca”.
Em entrevista ao jornal Extra, a dona de casa contou que a garota era sua filha caçula. “Não sei o comportamento dela fora de casa, mas aqui, com a gente, era uma menina calma e muito tranquila. Gostava de brincar de boneca. Sobre o que aconteceu, ainda estamos tentando nos confortar. Só sei que ela foi e não volta mais. Não posso falar mais nada”, declarou a senhora, que tem mais dois filhos, de 21 e 27 anos.
As pré-adolescentes de 11 e 12, respectivamente, foram mortas a tiros e golpes de faca em Casimiro de Abreu, no interior do estado fluminense. A Polícia Civil da cidade apura se houve envolvimento de traficantes no caso e apontam, como precedente para essa teoria, fato que ocorreu uma semana antes do duplo assassinato, quando o namorado de uma das jovens foi morto em meio a uma guerra de facções, em Rio das Ostras, município vizinho.
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De acordo com o segundo o site, a delegada responsável pela investigação, Juliana Rattes, da 121º DP (Casimiro de Abreu), o caso está sendo analisado em “sigilo” para não atrapalhar o andamento das investigações.
“Não podemos dar muitas informações para não atrapalhar as investigações. Parentes e amigos das vítimas já foram ouvidos. Eles contaram que uma das meninas, ao sair de casa, disse que voltaria logo, pois iria apenas passar em um local para pegar uma blusa”, disse Rattes.
Os dois corpos foram encontrados em um matagal e foram reconhecidos pelas mães das vítimas.
Agora, a polícia tenta rastrear os últimos passos das garotas e verifica também as redes sociais das duas, em busca de mais pistas sobre o crime. Uma das armas utilizadas no duplo assassinato é uma pistola calibre 380 – os investigadores encontraram cápsulas no local do crime. Conforme as autoridades, o telefone celular de uma das garotas desapareceu após as mortes.