Elefanta Teresita morre no zoo de SP após anos de sofrimento
Teresita tinha 34 anos e estava desde os 12 no zoológico
Teresita, a elefanta africana que vivia solitária no zoo de São Paulo, morreu aos 34 anos. Ela nasceu em 1984, no Zimbábue, na África.
Por volta dos dois anos de idade, foi capturada e vendida para um circo na América Latina, onde foi treinada e forçada a se apresentar por dez anos. Aos 12 anos, foi levada para o zoológico de São Paulo, onde viveu em cativeiro até a última terça-feira, 8.
Membros do Santuário de Elefantes do Brasil, preocupados com a situação dos animais, estiveram no zoológico de São Paulo, em 2014, para avaliar as condições de Teresita e de outras duas elefantas, Serva e Hangun.
Eles disseram que ela andava de um lado para outro em seu minúsculo recinto e depois voltava ao mesmo lugar, procurando meios de ocupar seu tempo.
Teresita também tentava escalar a cerca de madeira que delimitava seu perímetro. A elefanta se esticava ao máximo para tentar alcançar alguns ramos frescos ou grama para comer.
Confira o final desta história e outras notícias inspiradoras sobre animais na ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais).
Santuários são alternativas para manter animais criados em cativeiro em ambientes mais próximos aos da vida selvagem. A Catraca Livre fez um vídeo para contar a história do Santuário de Primatas de Sorocaba (SP), mantido pelo GAP (Great Ape Project/Projeto dos Grandes Primatas), que fica em uma área de 560 mil metros quadrados, à margem da Rodovia Castelo Branco. O espaço abriga cerca de 300 animais selvagens, entre eles 50 chimpanzés.
Assista abaixo: