Em derrota para Bolsonaro, Câmara rejeita PEC do voto impresso
A PEC, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), teve 218 votos contra, 229 votos a favor e uma abstenção
O plenário da Câmara dos Deputados decidiu na noite desta terça-feira, 10, rejeitar e arquivar a proposta de emenda à Constituição (PEC) que propunha o voto impresso nas eleições. O resultado é uma derrota para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), defensor da ideia.
A PEC, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), teve 218 votos contra, 229 votos a favor e uma abstenção. Para que a tramitação avançasse no Congresso eram necessários 308 votos favoráveis.
Após a votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), agradeceu aos deputados pelo comportamento democrático. “A democracia do Plenário desta Casa deu uma resposta a este assunto e, na Câmara, espero que este assunto esteja definitivamente enterrado”, afirmou.
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A rejeição da PEC acontece no mesmo dia em que blindados da Marinha desfilaram pela Esplanada dos Ministérios. A ação foi considerada como uma intimidação ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A impressão do voto é defendida por Bolsonaro, que tem feito ataques sem provas ao sistema eleitoral e já ameaçou agir “fora das quatro linhas” da Constituição.