Em meio a greve, Metrô de SP reabre em alguns trechos; veja!

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O Metrô de São Paulo voltou a funcionar parcialmente na tarde desta quinta-feira, 23. No entanto a greve dos metroviários continua e outra assembleia acontece à noite.

A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) informou que os trechos das estações das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3- Vermelha até as 20h. Está sendo feita a cobrança de tarifas.

Em meio a greve, Metrô de SP reabre em alguns trechos; veja!
Créditos: Rovena Rosa/Agência Brasil
Em meio a greve, Metrô de SP reabre em alguns trechos; veja!

Quais são as estações em funcionamento?

  • Linha 1- Azul: de Ana Rosa a Luz
  • Linha 2- Verde: de Alto do Ipiranga a Clínicas
  • Linha 3-Vermelha: de Santa Cecília a Bresser- Mooca
  • Linha 15- Prata permanece fechada

Pela manhã, o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) deferiu uma liminar que determina o funcionamento de 80% do serviço do efetivo do Metrô nos horários de pico, entre 6h e 10h e entre 16h e 20h, e com 60% nos demais horários, durante todo o período de paralisação.

A liminar foi concedida depois do pedido de mandado de segurança impetrado pelo Metrô. “A empresa solicitou a anulação da decisão que indeferiu o requerimento para que o Tribunal fixasse quantitativo mínimo de funcionamento dos trens”, disse o TRT.

Catraca livre

Por volta de 8h30, o Metrô anunciou que aceitava, pela primeira vez na história, conceder a liberação das catracas para que a greve fosse finalizada.

Em decisão liminar, às 10h18, a Justiça do Trabalho vetou a liberação das catracas sob a alegação de riscos à segurança.

Perante à determinação da Justiça trabalhista, o sindicato disse que foi enganado pelo governo e vai manter a greve.

Nota do Metrô na íntegra

“A Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) informa que, por meio do seu plano de contingência, reabriu na tarde desta quinta-feira (23) trechos das Linhas 1-Azul, 2-Verde e 3- Vermelha e deve operar até às 20h.

Desde a noite de ontem, o Metrô buscou alternativas e não mediu esforços para que a população pudesse voltar a ter direito ao serviço. Nas primeiras horas do dia, o Metrô comunicou ao Sindicato dos Metroviários a autorização para o funcionamento do sistema com liberação total das catracas (catraca livre, entrada gratuita), com o retorno imediato de 100% dos metroviários para garantir a segurança dos passageiros. Esta liberação era uma condição do Sindicato para o retorno da operação, atendida pelo Metrô e não cumprida pelos metroviários.

Já no final da manhã, o Metrô conseguiu uma decisão judicial que determinou o funcionamento de 80% do serviço do metrô nos horários de pico (entre 6h e 10h e entre 16h e 20h) e com 60% nos demais horários durante todo o período de paralisação, com cobrança de tarifa.

A Companhia tentou todas as formas de negociação, inclusive com a concessão de benefícios como o pagamento de progressões salariais. A empresa também cumpre integralmente com o acordo coletivo de trabalho e as leis trabalhistas, e considera incompreensível a postura do Sindicato dos Metroviários que acabou punindo o cidadão que depende do transporte público para ir ao seu trabalho, com impactos diretos em serviços como saúde e segurança, por exemplo”.