Em São Paulo, novos relógios apresentam padrões mais rigorosos para qualidade do ar
Relógios estavam parados há cerca de dois anos
Os relógios de rua de São Paulo têm novos padrões para medir a qualidade do ar, que foram adotados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) em 25/4. Segundo a prefeitura, desde a sexta-feira, 4/5, 14 equipamentos já foram instalados na cidade.
Agora, as classificações adotadas pela Cetesb e apresentadas nos relógios são: boa, regular, inadequada, má e péssima. A tendência, com os padrões mais rígidos, é que o termo “ruim” e “muito ruim” apareça mais vezes, pois os limites numéricos para a concentração de poluentes ficaram menores.
Os novos padrões pretendem, gradualmente, atingir as metas da Organização Mundial da Saúde (OMS), com o limite de 50 microgramas de poluentes por metro cúbico ao dia. A primeira meta do Governo do Estado de São Paulo é atingir 120 mg.
Os novos relógios
Os equipamentos trazem informações da hora (sincronizada via GPS) , temperatura e qualidade do ar, mas também apresentarão informações de utilidade pública em tempo real, quando necessário. A previsão é que sejam instalados 100 relógios durante a semana e mil até o final do ano. Eles foram projetados pelos arquitetos Carlos Bratke e Ruy Ohtake.
Serão instalados, no máximo, 100 unidades no centro e, no mínimo, 150 em cada região da cidade. A manutenção é de responsabilidade da concessionária.
A licitação foi vencida pelo consórcio A Hora de São Paulo, formada pelas empresas JCDecaux e Publicrono, que terá direito de explorar, em 25 anos, mil relógios. Os equipamentos poderão exibir propaganda, devido a uma brecha na Lei da Cidade Limpa.