Em SP, ‘Exposição Mickey 90 anos’ alia cultura a inclusão social
Evento abriu as portas para ONGs e também deu apoio a artesãs de baixa renda
Cultura e educação, quando andam juntas, aumentam ainda mais a chance de desenvolvimento das partes envolvidas e, também, de inclusão social. A “Exposição Mickey 90 anos”, em São Paulo, mostrou isso: levou 109.654 visitantes pagantes e 13 mil convidados de entidades sociais a percorrer suas 12 salas cheias de histórias e cenários lúdicos e interativos.
Entre esses 13 mil convidados que conheceram o fantástico mundo do Mickey de pertinho sem ter de pagar nada, estavam crianças e jovens atendidos por organizações como a AACD, a ONG Futuro e Cidadania, a Unibes e o Centro Bem Me Quer, e também idosos do Riae (Centro de Apoio aos Idosos do Hospital Albert Einstein).
O personagem nonagenário, mas com corpinho superjovem, criado por Walt Disney, também foi o responsável por uma associação que dá muito certo: unir uma marca de sucesso a um trabalho com preocupação social. Neste caso, a ONG Orientavida, primeira organização não governamental a ser licenciada pela Disney, em 2009, e também a responsável pela realização e produção da exposição.
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O trabalho da organização busca solucionar a vulnerabilidade de famílias de baixa renda por meio de capacitação de mão de obra feminina. Mulheres são capacitadas e, depois, as artesãs estão prontas para produzir e incrementar seus ganhos. “O principal projeto que nasceu com a Orientavida é de capacitação. A gente as ensina a bordar, fazer crochê, tricô, costurar….”, conta Celeste Chad, fundadora da ONG.
E emenda: “Todas elas, a maioria absoluta, têm o primeiro ganho com a Orientavida. E 100% vive do resultado financeiro do projeto. Esse Mickey de plush, por exemplo, [à venda na loja aberta durante a exposição, que oferecia produtos licenciados] são 42 peças, cortadas uma a uma. Todo o processo é feito à mão”.