Estudante cubana é expulsa de universidade por não ser comunista
Ela não é a primeira e, provavelmente, não será a última. A estudante cubana Karla María Pérez González foi expulsa da faculdade de jornalismo da Universidade Central de las Villas (UCLV), na província de Villa Clara, em Cuba. O motivo? Simples. A estudante não concorda com o comunismo.
A estudante foi expulsa pelos próprios colegas, que a acusam de não estar alinhada com a Revolução Cubana e ter publicado artigos críticos ao governo do País em seu blog. A decisão dos estudantes foi ratificada de imediato pelo conselho da Federação Estudantil Universitária (FEU) da universidade e pela reitoria.
Por meio de um comunicado, a FEU informou que Pérez é “integrante de uma organização ilegal e contrarrevolucionária”, contrária aos princípios, objetivos e valores da Revolução Cubana.
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A estudante afirmou ao site BBB Mundo que a decisão teve cunho político, já que é integrante da Somos+, uma organização civil cubana considerada ilegal por defender o pluripartidarismo, as eleições abertas e a imprensa independente. “Fui expulsa por não compactuar com as ideias comunistas e não comungar com o sistema socialista cubano – pelo qual ainda não estou convencida por todos esses anos”, declarou.
O caso de Karla Pérez não é o primeiro em que um estudante ou professor é afastado de uma universidade por pensar diferente do regime cubano, mas é um dos raros casos em que a expulsão é tornada pública pelas universidades.
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