Estudantes começam a construir um novo capítulo de engajamento popular no Brasil
Essa postura dos estudantes deixa você mais otimista em relação às novas gerações e ao futuro do Brasil? Responda a enquete
O que motiva a mobilização estudantil que, dia após dia, dá uma lição de cidadania participativa às autoridades e governantes em todo país? Ensino de qualidade ? A falta de merenda nas escolas? Falta de investimento nas salas de aula? Seja qual foi a resposta, uma coisa é certa: esses jovens mostram que a tendência é a comunidade se implicar cada vez mais nos processos políticos.
Desde que a Escola Estadual Cefam, em Diadema (SP), a primeira fechada pelos secundaristas no início de novembro de 2015, até a ocupação da Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) – ocorrida na última terça-feira, 3 – um novo capítulo da política nacional está sendo construído pelos estudantes de paulistas.
E a grande vitória pode estar no legado deixado às próximas gerações, a partir da participação de alunos e professores nas decisões pedagógicas, preparação das aulas e demais iniciativas que busquem um novo modelo de educação no Brasil.
No vídeo, estudante de Diadema(SP) ressalta a importância das ocupações por uma educação de melhor qualidade (Via Mídia Ninja)
Em um ato de coragem e comprometimento com o próprio futuro, estudantes encontraram na mobilização política um caminho para o debate sobre a educação no país e novas possibilidades em sala de aula: enquanto pintavam muros e paredes, carpiam o mato, cuidavam de jardins, lavavam banheiros, cozinhavam e realizavam atividades culturais e artísticas nas centenas de escolas ocupadas em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás.
Aprenderam, na prática e juntos, lições sobre cidadania, política, organização e convivência. E hoje dão exemplo a todo país.
O Catraca Livre quer saber a opinião dos leitores sobre a atuação dos estudantes. Responda a enquete: