Estupro coletivo: quatro suspeitos já teriam sido identificados
A adolescente de 12 anos vítima de um estupro coletivo na Baixada Fluminense prestou depoimento nesta segunda-feira, 8, na Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (Dcav). Em seguida, ela foi encaminhada ao Caac (Centro de Atendimento ao Adolescente e à Criança), no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio.
De acordo com a delegada-titular Juliana Emerique, a unidade trabalha com a hipótese de que o estupro foi cometido por cinco pessoas, sendo três adolescentes. A delegada também informou que a vítima ficou sob poder dos agressores por cerca de uma hora.
O depoimento com a vítima foi feito por meio de uma entrevista especial, por policial treinado para essa circunstância. A menina ainda fez exame de corpo de delito e tomou coquetéis para evitar o contágio de DSTs. A menina e a família dela entraram no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte. Eles serão encaminhados para um local sigiloso e receberão assistência jurídica, social e psicológica.
Outro delegado que também participa da investigação, Rodrigo Moreira disse que já identificou quatro suspeitos pelos apelidos que apareceram durante o vídeo compartilhado na rede social. O crime foi filmado pelos autores, e o vídeo compartilhado pelo WhatsApp e pelo Facebook.
As autoridades informaram estar com um grupo de pesquisa para observar Facebook, redes sociais, para ver o que estão comentando a respeito e ver se há algum tipo de ameaça a essa vítima.
Quem divulgar o vídeo do crime, se identificado, pode ser responsabilizado criminalmente, com pena de reclusão de três a seis anos, em caso de condenação. Quem for identificado com vídeo pornográfico no celular ou no computador envolvendo menor de idade pode responder por crime previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente, com reclusão prevista de um a quatro anos.
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