Deficiente visual, indígena idosa é vítima de estupro no MS
Os nomes dos envolvidos não foram divulgados para preservar a identidade da vítima
Uma indígena de 100 anos foi violentada madrugada do domingo, 29, em Amambaí (MS). A família de acordou com os gritos de socorro da idosa, que é deficiente visual, ao ser vítima do estupro.

Segundo a polícia o autor do crime é um homem de 41 anos que já teria abusado da idosa anteriormente. Familiares conseguiram ver o suspeito saindo do local, mas ele conseguiu escapar.
A polícia localizou o homem e o prendeu em flagrante. A vítima passou por exame de corpo de delito.
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Como agir em caso de estupro
Se você for vítima de estupro ou estiver auxiliando uma pessoa que tenha sido estuprada, os passos a serem seguidos são um pouco diferentes das dicas gerais fornecidas anteriormente.
É importante lembrar que o crime de estupro é qualquer conduta, com emprego de violência ou grave ameaça, que atente contra a dignidade e a liberdade sexual de alguém. O elemento mais importante para caracterizar esse crime é a ausência de consentimento da vítima. Portanto, forçar a vítima a praticar atos sexuais, mesmo que sem penetração, é estupro (ex: forçar sexo oral ou masturbação sem consentimento).

Uma pessoa que tenha passado por esta situação normalmente encontra-se bastante fragilizada, contudo, há casos em que a vítima só se apercebe do ocorrido algum tempo depois. Em ambos os casos, é muito importante que a vítima tenha apoio de alguém quando for denunciar o ocorrido às autoridades, pois relatar os fatos costuma ser um momento doloroso. Infelizmente, apesar da fragilidade da vítima é importante que ocorra a denúncia para que as autoridades possam tomar conhecimento do ocorrido e agir para a responsabilização do agressor.
Antes da reforma do Código Penal em setembro de 2018, alguns casos de estupro só podiam ser denunciados pela própria vítima. Isso mudou, o que significa que se outra pessoa denunciar um estupro e tiver provas, o Ministério Público poderá processar o caso mesmo que o denunciante não tenha sido a própria vítima.