Ex-funcionário de Flávio Bolsonaro morava na Europa, diz jornal

O senador eleito afirmou que o funcionário trabalhava regularmente na Alerj

Não se trata de Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) que, segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), movimentou R$ 1,2 milhão. O ex-funcionário em questão é Wellington Sérvulo Romano.

Segundo o Jornal Nacional, entre 2015 e 2016, Sérvulo passou 248 dias no exterior enquanto ocupava cargo remunerado na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Ele recebia salário de R$ 5.400 e, de acordo com o Coaf, realizou depósitos para Queiroz, ex-assessor mais famoso de Flávio.

Flávio Bolsonaro disse que o funcionário trabalhava regularmente na Alerj
Créditos: reprodução/Instagram/@flaviobolsonaro
Flávio Bolsonaro disse que o funcionário trabalhava regularmente na Alerj

O nome de Sérvulo apareceu em um desdobramento da investigação que está sendo feita pela Ministério Público a partir do relatório do Coaf.

Flavio Bolsonaro, em sua defesa, disse que o funcionário trabalhava regularmente na Alerj, mas tinha família na Europa e cidadania portuguesa. Para o JN, o zelador do prédio onde ex-assessor deveria morar afirmou que Sérvulo vive há anos em Portugal.

Sobre o problema das transferências de Queiroz, Jair Bolsonaro fez uma transmissão pelas redes sociais na noite de quarta-feira, 12. Ele disse que o responsável terá que pagar essa “conta“.