Ex pede abraço de despedida e dá 13 facadas em estudante em SP

A vítima negou a possibilidade deles reatarem o relacionamento e foi atacada com vários golpes de arma branca

06/08/2018 17:06 / Atualizado em 19/08/2018 17:50

A estudante teve vários ferimentos no corpo, após ser atacada a facadas pelo ex-namorado
A estudante teve vários ferimentos no corpo, após ser atacada a facadas pelo ex-namorado - Reprodução/Facebook

Uma estudante de 24 anos sofreu uma tentativa de homicídio na noite do último sábado, 4, ao ser atacada pelo ex-namorado, que desferiu 13 golpes de faca em várias partes de seu corpo. O crime aconteceu em Ibitiúva, distrito de Pitangueiras, interior de São Paulo.

Na ocasião, o acusado, Maycon Felipe de Oliveira Francisco, de 19 anos, tentou reatar o namoro com Whailly Michele Mendes da Silva, que negou qualquer possibilidade dos dois voltarem.

Aparentando conformidade com o desejo de Whailly, o suspeito então pediu um abraço de despedida. Nesse momento, ele atacou a ex com a arma branca e em seguida fugiu. Até o início da tarde desta segunda-feira, 6, ele não havia sido encontrado, de acordo com o Estado de S. Paulo.

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Posted by Whailly Silva on Friday, May 19, 2017

Uma prima da estudante, Suelen Cristina da Silva, que presenciou todo o ato, contou em depoimento à Polícia Civil que a vítima e o rapaz tiveram um relacionamento de seis meses, que teria terminado após ela ter sido maltratada por ele.

Na noite do crime, Maycon foi à procura da estudante, insistindo para que voltassem. Ele ainda teria dito que havia sido “tocado” [posto para fora] de casa pela mãe e que queria morar com Whailly, que, por sua vez, deu uma negativa como resposta.

Quando a jovem consentiu em dar o abraço de despedida no ex, ele a atacou com facadas no peito, braços, cabeça e costas. O acusado só parou quando Suelen interveio.

Whailly foi levada para o hospital, passou por uma cirurgia e seu estado de saúde é considerado estável. Um boletim de ocorrência foi aberto e a Justiça já expediu um pedido de prisão temporária do suspeito.

Atualmente, só no Brasil, o número de mulheres que morrem ou são violentadas é alarmante e demanda conscientização sobre os direitos e liberdades de cada um. No período de 1 ano, entre março de 2016 e 2017, o país registrou 8 casos do crime por dia.