Ex-vereador, coordenador de creche é acusado de estuprar alunas

Casos de pedofilia aconteceram na cidade de Itamaraju, no sul da Bahia; suspeito está foragido

11/09/2018 12:10

Coordenador de creche é procurado, suspeito de estuprar duas garotas de 8 e 9 anos na Bahia
Coordenador de creche é procurado, suspeito de estuprar duas garotas de 8 e 9 anos na Bahia - iStock/airdone

Um ex-vereador de Itamaraju, na Bahia, está foragido, suspeito de ter estuprado duas alunas de 8 e 9 anos da instituição educacional infantil em que trabalha. A informação foi divulgada nesta segunda-feira, 10, pelo Ministério Público do estado (MP-BA).

De acordo com informações do G1, o promotor de justiça Helber Luiz Batista revelou que o crime teria ocorrido na quarta-feira, 5, dentro da unidade de ensino, no bairro Corujão. O homem, identificado como Ercley Sales dos Santos, era coordenador da creche em que as crianças estudavam.

Ao G1, o promotor informou que o caso veio à tona após a menina do 8 anos mencionar o crime para uma psicóloga do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), equipe que presta serviço de atendimento psicossocial na creche. A garota só teve coragem de denunciar Ercley após uma colega, que tem 9 anos, flagrar o ex-vereador e a garota deitados em um quarto.

A menina de 9 anos também confirmou que foi abusada pelo ex-vereador. Exames médicos comprovaram os atos.

Um inquérito foi instaurado para investigar o caso e a Justiça determinou a prisão preventiva do suspeito.

O serviço do Disque Denúncia Nacional de Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes é coordenado e executado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Por meio do 100, o usuário pode denunciar violências contra crianças e adolescentes, colher informações acerca do paradeiro de crianças e adolescentes desaparecidos, tráfico de pessoas – independentemente da idade da vítima – e obter informações sobre os Conselhos Tutelares.

O serviço funciona diariamente de 8h às 22h, inclusive nos finais de semana e feriados. As denúncias recebidas são analisadas e encaminhadas aos órgãos de defesa e responsabilização, conforme a competência, num prazo de 24h. A identidade do denunciante é mantida em absoluto sigilo. (As informações são da UNICEF).