Exportação de carne de cavalo cresce 30% no Brasil em 2015
De acordo com uma reportagem publicada neste domingo, dia 3, na Folha de S.Paulo, os frigoríficos exportaram 2.800 toneladas de carne de cavalo em 2015, 30% a mais do que em 2014. Sem aceitação na mesa dos brasileiros, o abate de cavalos para consumo ainda é pouco discutido porque as pessoas não acreditam que isso seja legalizado no país.
Embora desconhecida, a pequena indústria nacional conta com dois frigoríficos de abate de equídeos (cavalo, jumento e burro), que exportam a carne para países europeus e asiáticos. São eles: o Prosperidad, localizado em Araguari, Minas Gerais, e o Foresta, em São Gabriel, no Rio Grande do Sul. O volume exportado em 2015 foi o maior em cinco anos, com rendimento de US$ 7,5 milhões.
Nos frigoríficos, os cavalos não são criados para o abate e todos os animais mortos são comprados de haras ou outros locais que exploram cavalos para o entretenimento ou trabalho forçado. Geralmente, os cavalos abatidos têm mais de 12 anos.
Mesmo com o crescimento das exportações, o setor segue distante do seu período áureo na última década. Em 2008, os frigoríficos venderam 9.900 toneladas para o exterior. Segundo informações da Anda, o Brasil ainda hoje é um dos maiores exportadores de carne de cavalo do mundo.
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