Fãs de Donald Trump estão queimando os livros de ‘Harry Potter’

02/02/2017 11:48

Diante do posicionamento e das duras críticas da escritora J.K. Rowling à política anti-imigração de Donald Trump, os eleitores do presidente dos Estados Unidos decidiram provocar: eles afirmaram ter queimado os livros e DVDs da saga Harry Potter em protesto às falas da autora.

J.K. Rowling é autora da série ‘Harry Potter’
J.K. Rowling é autora da série ‘Harry Potter’

A britânica, no entanto, não deixou barato, e tem respondido às mensagens de ódio com ironia. “Feliz por ter encontrado este artigo no Yahoo. Agora vou queimar seus livros e filmes também”, escreveu um usuário no Twitter.

“Bom, a fumaça do DVD pode ser tóxica e ainda assim eu recebi o dinheiro que você pagou por ele, então pode pegar meu isqueiro emprestou”, retrucou a escritora.

Outro “ex-fã” de Harry Potter escreveu: “Acabei de queimar todos os meus livros de Harry Potter, depois de 17 anos como fã. A ‘Pedra Filosofal’ foi o primeiro livro que eu li na vida. Estou triste por ter que ser assim… Você me envergonhou, enojou e eu nunca mais vou ler seu trabalho”.

Sem ficar abalar, a autora respondeu: “Acho que é verdade o que dizem: você pode levar uma garota a livros sobre a ascensão e queda de um autocrata, mas mesmo assim não pode fazê-la pensar”, escreveu.

Desde o ano passado, J.K. Rowling demonstra nas redes sociais sua antipatia pelo novo presidente do país. A autora, inclusive, chegou a comparar o empresário ao vilão Voldemort.

Página reúne mensagens de pessoas que se arrependeram de votar em Trump

No Twitter, o perfil Trump Regrets reúne posts de eleitores de Donald Trump que agora demonstram arrependimento de ter votado no presidente. Confira algumas publicações:

  • “Cara, eu apoiava você, mas sério, você perdeu meu apoio.”

https://twitter.com/powopzibrad/status/825567957640159232

  • “Envergonhado de ter votado em você!”
https://twitter.com/Sorrells2Don/status/826390803132059648
  • “Eu votei em você e me arrependo 100%. Isso não irá acontecer novamente daqui quatros anos”.