Feliciano pode ser afastado da liderança do PSC na Câmara

Acusado de tentativa de estupro e assédio, pastor rebate declarações feitas por ex-militante do Partido Social Cristão, Patrícia Lélis

Acusado de tentativa de estupro e assédio contra a estudante e militante do Partido Social Cristão, Patrícia Lélis, o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) pode ser afastado da liderança do seu partido na Câmara nesta terça-feira, 9 de agosto. A medida é levada em consideração até que se defina a situação.

Por telefone, o Catraca Livre entrou em contato  com representantes do Partido Social Cristão, que revelaram a realização de uma reunião que acontecerá às 17h desta terça-feira, em Brasília (DF).

Entenda o caso

A estudante de jornalismo Patricia Lélis, de 22 anos, denunciou o deputado federal Marco Feliciano, do PSC, na última semana, por tentativa de estupro, abuso sexual e cárcere privado.

A ação teria ocorrido no dia 15 de junho, no apartamento do parlamentar, em Brasília. Ex-presidente da juventude do partido, a jovem afirma ter sido convocada ao local para uma suposta reunião. Ao chegar, no entanto, encontrou o deputado sozinho. “Ele me prometeu um cargo no PSC com salário de R$ 15 mil se eu topasse ser sua amante”, contou. “Eu neguei e ele ficou bravo. Tentou tirar minha roupa à força, me deu um soco na boca e um chute na perna”, completou.

Em um primeiro momento, o caso foi desmentido pela própria Patrícia, em um vídeo divulgado nas redes sociais. Depois, no entanto, ela contou à polícia que foi forçada a gravar as imagens pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma de Oliveira Bauer.

Antes, a jovem afirmou ter se reunido com o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, em Brasília. Em entrevista coletiva, Patrícia revelou novas informações sobre o caso no início da noite da última segunda-feira, 8.