Festival Lula Livre reúne artistas como Criolo e BaianaSystem
Com 10 mil confirmados no Facebook, o evento acontece no dia 2 de junho, na Praça da República, centro de São Paulo
Criolo, Chico César, Anelis Assumpção, Emicida, Arnaldo Antunes, Tulipa Ruiz, Rael, Nação Zumbi, Fernanda Takai, BaianaSystem e Ilú Oba di Min são alguns dos artistas que vão participar da terceira edição do Festival Lula Livre. O evento acontecerá no dia 2 de junho, sábado, das 13h às 20h, na Praça da República, centro de São Paulo.
Com 10 mil confirmados pelo Facebook, o ato em defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem entrada gratuita. Na organização, estão listados o perfil oficial do ex-presidente Lula, o Instituto Lula, a Frente Brasil Popular e o Comitê Nacional Lula Livre.
“Somos artistas, militantes, ativistas das mais variadas cores e lugares. Sabemos que Lula é um preso político e lutamos por sua liberdade. O Festival de Música é uma das formas da resistência e luta”, ressalta o texto de divulgação da programação.
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Além dos artistas citados acima, também estão na programação do evento deste ano: Aíla, Dead Fish, Filipe Catto, Mombojó, Odair José, Otto, Thaíde, Junú, Everson Pessoa, Unidos do Swing, Francisco El Hombre, Slam das Minas, Bia Ferreira, Doralyce Soledad, Lirinha, André Frateschi, Márcia Castro, Isaar, Junio Barreto, MC Poneis, Chico Chico e Duda Brack, Triz e Drik Barbosa.
No ano passado, o festival foi realizado no Rio de Janeiro, onde mais de 60 mil pessoas estiveram na Lapa, no centro da cidade. Dentre os artistas que participaram do evento, estão Chico Buarque, Gilberto Gil e Beth Carvalho.
“A prisão política de Lula simboliza a onda de retrocessos no país. Viramos o país onde o trabalho não tem mais regulação, o salário-mínimo virou lenda e a única liberdade que existe é o aumento da nossa exploração”, diz o texto no evento do festival.
“Um país que desrespeita os vizinhos latinos e lambe as botas dos Estados Unidos; onde o presidente celebra a ditadura militar e incentiva a perseguição de professores enquanto escolas e universidades não recebem investimento digno; onde um pai de família é assassinado com 80 tiros pelo exército e as autoridades nada dizem; onde ninguém sabe até hoje quem mandou matar Marielle Franco!”, completa.