Filha de Flordelis fez buscas por matador na internet, aponta investigação

Marzy Teixeira da Silva, filha adotiva da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), teria recebido da mãe a missão de contratar alguém para matar o pai, o pastor Anderson do Carmo. É o que revela investigações da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

Marzy fez buscas na internet para encontrar um criminoso. Os termos utilizados teriam sido “assassino onde achar”, “alguém da barra pesada” e “barra pesada online”. As informações são do G1.

Em depoimento, Marzy confessou à polícia que procurou outro filho adotivo de Flordelis, Lucas César dos Santos, para que ele matasse o pastor. Ambos estão presos.

Marzy também teria feito buscas na internet por venenos. Segundo a polícia, o pastor Anderson foi hospitalizado ao menos cinco vezes com sintomas de envenenamento. Ele foi assassinado a tiros na madrugada do dia 16 de junho de 2019 em Niterói.

Marzy pesquisou na internet com os seguintes termos: “cianeto de cobre” e “veneno para matar pessoa que seja letal e fácil de comprar”.

Ainda de acordo com a investigação, Lucas havia deixado a casa da pastora por não se sentir bem tratado. Passou, então, a integrar uma facção criminosa. O envolvimento com o crime teria agradado a Flordelis e encaixado no plano de matar Anderson. Lucas recebeu a oferta de R$ 10 mil para executar o assassinato.

Flordelis teria ido à casa de swing

A suspeita da Delegacia de Homicídios de Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG ) é que a deputada federal Flordelis teria ido à uma casa de swing, em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, junto ao marido, o pastor Anderson do Carmo, na noite do crime.

O que o casal fez antes de chegar em casa naquele dia ainda é um mistério nas investigações.

Além de Marzy e Lucas, também foram presos os filhos Simone dos Santos Rodrigues, André Luiz de Oliveira, Carlos Ubiraci Francisco Silva, Adriano dos Santos Rodrigues, Flávio dos Santos Rodrigues e a neta Rayane dos Santos Oliveira, filha de Simone.

Para a polícia, a deputada Flordelis é a mandante do crime. Ela não pôde ser presa por causa da imunidade parlamentar.