Filme emocionante retrata como os avós se sentem solitários

Parece uma redundância falar sobre a importância dos avós na vida das crianças, porém, o que parece uma obviedade, a ciência já comprovou: netos que mantém fortes laços afetivos com seus avós têm mais potencial de se tornarem adultos seguros e bem desenvolvidos, com menos chances de desenvolverem problemas patológicos como depressão e ansiedade – clique aqui para ler a matéria completa.

Com uma linguagem sensível e muito simples, o curta traduz a solidão por um vida sem afeto.

A despeito disso, é cada vez mais comum que as pessoas cheguem à terceira idade deslocados do convívio familiar, o que pode ser ocasionado por diversos motivos, desde a diluição da família até o excesso de individualismo dos nossos tempos. “Nestas últimas décadas surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família”, diz a especialista Ana Fraiman no artigo Idosos Órfãos de Filhos Vivos – Os Novos Desvalidos, publicado pela Revista Pazes.

Ana conclui o texto ressaltando que, na falta de afeto, o corpo definha. “Atenção e carinho estão para a alegria da alma, como o ar que respiramos está para a saúde do corpo”.

No curta, um senhor idoso passa os dias na companhia de um fantasminha que o persegue.

Por isso, é cada vez mais importante incentivar a reflexão sobre o tema, e cuidar para que os laços afetivos que verdadeiramente importam na vida da criança sejam preservados e valorizados.

Assista ao curta-abaixo, “A Solidão dos Avós”, que trata do assunto de forma delicada e simbólica. No filme, dirigido por Laura Stewart, um senhor isolado passa os dias na companhia do fantasma de sua solidão. Com uma linguagem sensível e poética, o curta aborda os impactos da diluição do convívio afetivo, e pode ser um ótimo instrumento para começar uma conversa sobre assuntos como solidão, melancolia e relacionamentos familiares com as crianças.

https://www.youtube.com/watch?time_continue=116&v=hQiELY4YBRM

*Com informações de Revista Pazes


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