Financiamento: veja as mudanças 2023 do Minha Casa, Minha Vida

Programa do governo teve mudanças a partir de julho deste ano

Minha Casa Minha Vida facilita compra de imóveis
Créditos: Agência Brasil/ Divulgação

Através de subsídios e parcerias, o Programa Minha Casa, Minha Vida tornou possível o sonho da casa própria para milhares de brasileiros que antes não tinham essa oportunidade. Tendo sido retomado com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa teve mudanças em 2023. Veja neste texto quais foram essas alterações.

Quem pode participar do Minha Casa, Minha Vida

Para serem atendidas pelo Minha Casa, Minha Vida, as famílias selecionadas precisam preencher alguns requisitos sociais e de renda, além de não possuir imóvel em seu nome.

Lançado em 2009, o programa tem como objetivo principal reduzir o déficit habitacional no país e melhorar as condições de vida das populações mais vulneráveis.

Quais foram as mudanças no Minha Casa, Minha Vida em 2023

No início de julho deste ano, entraram em vigor novas regras que aumentaram os subsídios do programa, reduzindo as taxas de juros para famílias de baixa renda, nas faixas 1 e 2.

Agora, o subsídio para famílias de baixa renda – com renda mensal de até R$ 2.640 (faixa 1) e até R$ 4,4 mil (faixa 2) –, passou de R$ 47 mil para até R$ 55 mil.

Veja abaixo o valor máximo dos imóveis para as faixas 1 e 2 do programa:

  • R$ 264 mil para os municípios com população de 750 mil habitantes ou mais;
  • R$ 250 mil para as cidades com população entre 300 mil e 750 mil habitantes;
  • R$ 230 mil para os que têm população entre 100 mil e 300 mil habitantes;
  • R$ 200 mil para cidades com população inferior a 100 mil habitantes.

Minha Casa Retrofit

O Programa Minha Casa, Minha Vida tem previsão de mais inovações ainda em 2023. O Ministério das Cidades deve lançar, ainda neste semestre, uma nova versão do programa habitacional batizada de Minha Casa Retrofit.

A ideia do Minha Casa Retrofit, segundo o Governo Federal, é recuperar edifícios abandonados nas grandes cidades do País, transformando-os em habitações com o chamado “aluguel social”, para grupos de maior vulnerabilidade social, como pessoas idosas. Assim, mais pessoas poderão ser atendidas pelo programa, tendo acesso a moradias dignas.