Fiscais flagram trabalho escravo em produção de roupas da Animale

Jornada acima de 12 horas e condições deploráveis

Fábrica que produzia roupas para a grife Animale

Roupas da grife de luxo Animale estariam sendo produzidas por oficinas com esquema de trabalho análogo à escravidão. As informações são do UOL.

Auditores fiscais do trabalho chegaram a três fábricas, onde imigrantes bolivianos recebiam cerca de R$ 5 para costurar peças, que chegavam a ser vendidas por até R$ 698 em lojas da grife.

Os costureiros contratados trabalhavam mais de 12 horas por dia, no mesmo local onde dormiam e dividiam o espaço com insetos e baratas.

Além disso, a presença de instalações elétricas mal feitas representavam um risco extra à segurança dos trabalhadores.

A fiscalização foi realizada em setembro deste ano por uma equipe composta pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo e auditores da Receita Federal.

Os casos já estão catalogados na base de dados do aplicativo Moda Livre, a ferramenta desenvolvida pela Repórter Brasil que mapeia 119 empresas e sua relação com a atividade escrava (se combatem ou não).

Trabalho escravo na Animale

Roupas da Animale eram costuradas com trabalho análogo ao escravo, segundo fiscalização de auditores fiscais do trabalho.Imigrantes bolivianos recebiam, em média, R$ 5 para costurar peças de roupa vendidas por até R$ 698 em lojas da marca. Leia a reportagem de Piero Locatelli: http://bit.ly/2CDDODC

Posted by Repórter Brasil on Tuesday, December 19, 2017