Fóssil de Luzia é encontrado em destroços do Museu Nacional
O incêndio atingiu o museu carioca no inicio de setembro e afetou cerca de 20 milhões de itens
Um bombeiro do Quartel Central que trabalha nos escombros do incêndio do Museu Nacional encontrou fragmentos de um crânio no espaço onde antes era exposto o fóssil de Luzia, considerado o mais antigo das Américas.
Nesta sexta-feira, 19, pesquisadores do museu do Rio de Janeiro anunciaram que 80% das partes localizadas já foram identificadas, apesar da montagem dos fragmentos ainda não ter sido iniciada.
Partes laterais e frontais, como da testa e do nariz, foram as primeiras identificadas, pois, segundo os técnicos, são os ossos mais resistentes da face.
Além dos fragmentos, uma parte da caixa na qual o crânio era exibido também foi recuperada.
Na quinta-feira, 18, em meio às cinzas, responsáveis pela busca encontraram também pedaços de um dinossauro, que ainda estão sendo melhor analisados.
Segundo pesquisadores, possivelmente os fragmentos são do Maxakalisaurus topai, de 80 milhões de anos. O animal herbívoro de 13 metros habitava a América do Sul e foi destaque da sala dos dinossauros do Museu Nacional.